terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Linha do tempo de Grécia

=> 1500 a 1150 a.C.
A grécia era dividida em reinos independentes, como micenas. Por volta de 1150 a.C., todos esses reinos desaparecem.


=> Cerca de 1100 a.C.
Os gregos utilizam o ferro pela primeira vez.


=> Cerca de 800 a.C.
 O alfabeto grego é usado pela primeira vez por escritores.


=> Cerca de 800/700 a.C.
Cidades-estado surgem por toda a grécia - governos independentes, instalados numa unica cidade ou ilha.


=> 776 a.C.
O mais antigo registro dos jogos olímpicos.


=> 700 a 500 a.C.
As cidades-estado gregas implantam colônias ao longo das costas do mediterrâneo e do mar negro.


=> Cerca de 600 a.C.
Cunhagem das primeiras moedas gregas.


=> 560 a.C.
Pisístrato se torna o primeiro o primeiro tirano de Atenas. Seu filho Hípias é destronado em 510 a.C.


=> 508 a.C.
Início da democracia em Atenas.


=> 499/490 a.C.
Os persas invadem a Grécia. Em 490 a.C. são derrotados na batalha de Maratona.


=> 480 - 479 a.C.
Os persas invadem a Grécia novamente. São derrotados nas batalhas de Salamina e Platéia.


=> 477/430 a.C.
Chefiadas por Atenas, varias cidades-estado se unem contra pérsia em defesa da Grécia. Esse grupo de cidades-estado transformou-se no império Ateniense.


=> 440 a.C. 
Atenas está no auge do seu poder, sob o comando de péricles. Ele continua sendo o mais importante político de Atenas até a sua morte em 429 a.C.


=> 431 a.C.
Esparta ataca Atenas e inicia a Guerra do Peloponeso.


=> 404 a.C.
Esparta derrota Atenas e se torna a mais poderosa cidade-estado da Grécia.


=> 369 a.C.
Esparta é conquistada pela cidade-estado de Tebas. Tebas se torna mais poderosa cidade-estado até 362 a.C.


=> 338 a.C.
Filipe II, da Macedônia, derrota as outras cidades-estado gregas.


=> 336 a.C.
Filipe  é assassinado. Seu filho Alexandre, o Grande, se torna o soberano da Grécia.


=> 334-326 a.C.
Alexandre invade a Ásia e conquista o vasto império Persa.


=> 323 a.C.
Alexandre morre na Babilônia. Ele havia conquistado a Ásia menor, o Egito, a Pérsia e parte da índia. Seu império é dividido entre os generais.


=> 170 a.C.
Uma nova potência começa a se desenvolver a oeste da Grécia - o império romano. Por volta de 170 a.C., esse império controla a Itália inteira.


=> 146 a.C.
Todas as cidades-estado gregas passam a fazer parte do império romano.


                                                                                     fonte : jornal da Grécia



segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Os Deuses

                                   ZEUS            


     Chefe de todos os deuses, do céu, das tempestades, do vento,                                                                         
           da familia e da amizade. Castiga os maus com raios.   




                                                Hera


         Mulher de Zeus, rainha do céu, deusa das mulheres, do              
            casamento e das mães. Seu animal sagrado é a vaca.




                                    Atena


       Deusa das cidades, da guerra e da sabedoria. Protetora das        
              fiandeiras e dos tecelões. Seu símbolo é a coruja.




                                   Apolo


    Deus da luz solar, das colônias, colheitas e música e da profecia.    
                                      Seu Símbolo é a lira




                                  Artemis


   Caçadora com seu arco e flecha, Deusa dos animais selvagens, da 
        pureza e do nascimento. A favorita das pessoas do campo




                                 Poseidon


      O deus do mar e das águas, armado com seu tridente de caça.




                                 Afrodite


               Deusa do amor, da beleza, da fertilidade e da natureza.                 
                                     Seu símbolo é uma pomba.




                                 Dionisio


                  O deus do vinho, das uvas, e também do prazer.    
                                   Seu símbolo é uma taça.









sábado, 19 de fevereiro de 2011

Amor Platônico

 Platão dedicou uma de suas obras para discorrer exclusivamente sobre o amor: O banquete. Leia como o escritor Aristófanes e o filósofo Sócrates, que são personagens desse dialogo imaginário, definem o amor.
  
   Aristófanes:
 - Muito e muito tempo atrás, os seres humanos eram esféricos, e tinham quatro de tudo que hoje têm apenas dois, e dois de tudo que agora têm somente um. Eram poderosos e bastante ousados, e por isso Zeus dividiu todas as pessoas em duas, e desde então elas têm procurado as suas outras metades. Isto é amor !

Sócrates:
- O amor é o desejo de beleza. Para amar verdadeiramente, devemos progredir do desejo por um corpo belo para o amor por belos pensamentos, leis, instituições, até que adquiramos uma visão mística do bem, da verdade, da beleza.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Grécia Antiga


A Civilização

   Há cerca de 2.500 anos, desenvolveu-se na Grécia uma das civilizações mais importantes da Antiguidade e também uma das mais influentes de toda a história. Arquitetos gregos criaram estilos que são copiados até hoje. Seus pensadores fizeram indagações sobre a natureza que continuam a ser discutidas nos dias atuais. O teatro nasceu na Grécia, onde as primeiras peças eram apresentadas em anfiteatros abertos. Foi em Atenas, uma cidade Estado (polis), que se fundou a primeira democracia, isto é, o governo do povo. A democracia ateniense incluía apenas os cidadãos homens, excluindo escravos (um número muito alto) e mulheres, portando, uma minoria votava. A sociedade grega atravessou diversas fases, atingindo o apogeu entre os anos 600 e 300 a.C., com grande florescimento das artes e da cultura. A Grécia foi unificada por Filipe da Macedônia. Seu filho, Alexandre o Grande, disseminou a cultura grega pelo Oriente Médio e pelo norte da África.


O Mundo Homérico

   
   Tróia - Aos quarenta e seis anos de idade, Heinrich Schliemann mantinha intacta a fé nas leituras homéricas ouvidas na infância dos lábios de seu pai. A essa altura, depois de aprender grego e dono de sólida fortuna, parte em busca de um mundo sonhado, um mundo oculto que não crê (contrário aos especialistas da época) seja ficção. Em contato com os lugares homéricos, Schiliemann discorda mais uma vez dos que vêem em Bunarbashi a legendária Tróia (bastante afastado do mar). O coração - e os documentos históricos que afirmam que no século VI a.C. ali esteve o Novum Ilium - dizem-lhe, ao contemplar a colina de Hissarlik, que ali debaixo está Tróia. Dá início às escavações em 1870. Estas demonstram que aquela colina oculta ruínas de diversos povoados superpostos. Qual deles terá sido a Tróia da Ilíada? O mundo inteiro se comove quando Schiliemann anuncia que no segundo povoado encontra-se o Tesouro de Príamo, depois de remover 250.000 metros cúbicos de escombros, à partir do nível inferior. Após dispensar os operários da escavação, ele escava, ao anoitecer, as muralhas da cidadela recém descoberta juntamente com sua esposa (uma jovem grega também apaixonada por Homero). Naquela noite ele retira dois diademas de ouro, 4.066 plaquetas, 16 estatuetas, 24 colares de ouro, anéis, agulhas, pérolas..., num total de 8.700 artefatos provavelmente guardados num cofre por alguém que teria abandonado precipitadamente a cidade ao ser assaltada. Pesquisas posteriores deixam controvérsias sobre se aquele era ou não o nível onde tivera sido edificada tróia, mas sabe-se ao certo que a mítica cidade existira no local há milênios.
   Micenas - Schiliemann prossegue com suas pesquisas, agora seu objetivo era encontrar a famosa "Micenas rica em ouro", como descreviam os textos homéricos. Ele começou as escavações no local que achou mais conveniente, ignorando as opiniões do "enterados" no assunto. Acertou em cheio e logo se deparou com uma espécie de altar que poderia ter servido para a prática de sacrifícios de cunho religioso.  Depois de algum tempo ele consegue chegar aos sepulcros. Ao abrí-los, um círculo de refulgentes machados, lanças e outros objetos parecem querer defender os cadáveres, os quais encontravam-se cobertos por máscaras e discos de ouro na fronte e sobre os olhos. A terceira das cinco tumbas abrigava esqueletos femininos e encontrava-se cheia de objetos de ouro e jóias. Schiliemann escreveu à um amigo a seguinte frase: "Encontrei um tesouro tão fabuloso que todos os museus do mundo reunidos equivalem a sua quinta parte". A máscara funerária que ele atribuíra à Agamemnom, no entanto, não tivera pertencido àquele famoso rei grego e combatente da Guerra de Tróia. Os especialistas demonstraram implacavelmente que aquelas tumbas eram anteriores à grande rixa com os troianos.
   Tirinto - Em Tirinto, as ruínas do grandioso palácio argólida já há tempos havia sido localizada pelos arqueólogos, mas a maioria deles acreditava que os muros queimados remontavam a época medieval. Schiliemann porém, escavou muito, logo retirando as impressionantes muralhas que rodeiam a vila. As pinturas encontradas esclareceram o avançado grau de civilização daquelas populações do Peloponeso e foram um convite para que escavasse as ilhas do Egeu. Homero contava que um dos soberanos que combateram com os troianos era Idomeneu, rei de Creta. Obtida a permissão para escavar, o proprietário exigiu um preço elevado que Schiliemann, embora riquíssimo, se recusou a pagar. Anos depois, um inglês  de nome Arthur Evans atendeu às pretensões do dono: o palácio de Minos foi descoberto e mostrou uma formosa e tangível realidade.
   Creta - Bastaram umas horas de trabalho para que Evans encontrasse o fruto de suas escavações. Três semanas depois, estava a frente de uma construção impressionante (ocupava uma extensão de mais de um hectare) que deixava pequenas as de Micenas e Tirinto. À memória de Evans chegaram as palavras de Homero: "E em Creta se encontra Cnossos, uma grande vila onde, durante nove estações, reinou Minos, amigo inseparável de Zeus Todo Poderoso". A obra era de exterior muito simples, ao contrário do interior, que era intrincado. As prodigiosas pinturas encontradas do lado interno falavam claramente do esplendor da civilização minóica. A emoção de Evans e dos trabalhadores chegou ao máximo quando encontraram o "Salão do Trono", com os altares em honra à Grande Deusa (divindade que remonta a época dos agrupamentos matriarcais do neolítico), porcelanas, pinturas, etc. O que mais impressionou neste grande edifício foi o excelente serviço de encanamentos e de escoadouro. As pinturas retratavam um ambiente de fim de século. Vale lembrar que Evans passou 25 anos escavando em Cnossos.

Alexandre, O Grande
Alexandre, O GrandeApós sucessivos conflitos internos na Grécia, como a Guerra do Peloponeso (431 a.C.), entre Atenas e Esparta, da qual a última saiu vitoriosa, inciou-se um período de enfraquecimento da Cidades Estados gregas. Houve ainda uma hegemonia temporária de Tebas, que foi sucedida pelo início das incursões de Felipe da Macedônia (localizada ao Norte da Grécia) sobre o restante do mundo grego (338 a.C.).
Os exércitos de Alexandre, O Grande da Macedônia (que deu continuidade às conquistas de seu pai, Felipe), em oito anos já haviam conquistado quase todo o mundo conhecido daquela época: da Grécia à Índia; do Egito ao Cáucaso. Seus homens cansados se amotinaram (não queriam mais acompanhar o grande general), o que obrigou-o a regressar de suas campanhas militares. No Irã (antiga Pérsia), ainda pode ser visto o que sobrou dos palácios que Alexandre Incendiou. No Egito ele foi elevado à condição de deus. Durante uma batalha porém levou uma flechada no peito, mas como um milagre se salvou, e veio a morrer anos depois (323 a.C.) por UMA PICADA DE MOSQUITO que lhe transmitiu a malária. Como um sonho fabuloso a pequena Macedônia dominou o mundo, Alexandre foi imortalizado em mosaicos, estátuas de rocha e em contos que narram vitórias intermináveis de um homem que como um deus marchou sobre o mundo antigo e, apesar de sua vida curta (33 anos), marcou para sempre a história mundial. 

Arqueólogos buscam tumba de cleópatra no Egito


ALEXANDRIA, Egito (Reuters) - No alto de uma colina com vista para o Mar Mediterrâo, enterrados a grande profundidade abaixo da pedra calcária de um templo da deusa Isis podem estar os restos da rainha Cleópatra, segundo arqueólogos.
A tumba da rainha egípcia nunca foi encontrada, mas os arqueólogos estão descobrindo mais evidências de que os sacerdotes de Cleópatra levaram seu corpo para o templo após seu suicídio, para que ela ficasse com seu amante Marco Antonio.
"Este poderia ser a descoberta mais importante do século 21", disse neste domingo a jornalistas o chefe de arqueologia do Egito, Zahi Hawass, durante visita ao templo.
Arqueólogos do Egito e da República Dominicana planejam começar neste mesmo ano a escavar o local em busca da tumba.
Investigadores descobriram por radar que podem haver três câmaras. Os historiadores creem, baseados no escritor romano Plutarco, que Marco Antonio e Cleópatra foram enterrados juntos.
Kathleen Martínez, uma acadêmica da República Dominicana que foi pioneira na teoria de que Cleópatra poderia estar enterrada no templo, acredita que em uma das câmaras estão os corpos do famoso casal.
Se Martínez e sua equipe, que estão trabalhando há três anos no local, encontrarem corpos, procurarão placas que levem o nome de Cleópatra ou uma coroa que indique a identidade de alguma múmia.
Para ela, o corpo de Marco Antonio ainda pode estar adornado com o uniforme romano do antigo general.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Imagens sobre arqueologia










































Os desacertos de Atenas

Desde que Atenas fora derrotada na Guerra do Peloponeso, encerrada em 427 a.C., a cidade nunca mais se acertou. Em todos os conflitos que doravante tomou partido, ela, fatidicamente, inclinou-se para o lado derrotado. Assim foi quando Demóstenes liderou-a contra a cada vez mais forte presença macedônica, sendo derrotada na batalha de Queronéia em 338 a.C., e assim também se deu quando ela tentou livrar-se do governo dos diádocos (os sucessores de Alexandre, o Grande) quando este morreu na Ásia em 323 a.C. De novo sua desgraça política confirmou-se quando ela manteve o apoio aos reis macedônicos quando os romanos se acercaram da Grécia, pondo-a sob seu domínio. Nesta ocasião, para surpresa dos atenienses, os generais vencedores, Tito Flamínio, Mânio Acílio e Emílio Paulo, romanos admiradores da cultura grega, evitaram as pilhagens e saques. Não só isso. Fizeram até polpudas doações aos santuários de Delfos, Epidauro e Olímpia. Sorte que terminou com a chegada do general Sila aos muros da cidade de Atenas no ano de 86 a.C.

reprodução
Acrópole de Atenas (reconstrução)


A guerra civil romana e a desgraça de Atenas


reprodução
Mário
Com a eclosão da guerra civil em Roma, no ano de 88 a.C., entre os dois principais chefes partidários, Caio Mário (dos populares) e Lúcio Cornélio Sila (da aristocracia), Atenas, aproveitando-se da confusão reinante, rebelou-se. Os cidadãos locais identificados com o domínio romano ou foram mortos ou desterrados. O tirano Aristón assumiu então o poder.

reprodução
Sila
Não é preciso dizer que Atenas manteve assim sua vocação para as escolhas desastradas. Sila, aproveitando-se de uma folga da guerra civil, decidiu pôr Atenas sob sítio. Para tanto, para dar um castigo exemplar aos rebeldes, trouxe toda a imensa maquinaria romana de assalto, atrelando-a a dez mil pares de mulas. Nada mais entrava ou saía das portas da grande cidade. O romano determinou que os matassem de fome se necessário, pois eles, mais tarde ou mais cedo, teriam que render-se.

O Assalto final


reprodução
Mapa dos achados do naufrágio de Mahdia feito pelo computador

Consta que foi ouvindo uma conversa de alguns anciãos da cidade, que criticavam o tirano Aristón em manter desguarnecida a parte do Heptacalco, o que decretou o fim da resistência atenienses. Atentos, os espiões de Sila dentro da cidade indicaram-lhe o caminho da pedras. Havia sim um lado das muralhas sem maiores proteções. Era a parte que ligava a Porta Pireaica (que unia a cidade ao porto) à Porta Sagrada. Sila, que já havia desbastado os bosques sagrados dos arredores de Atenas, derrubando as árvores do jardim de Academus e do Liceu (onde ficavam as honoráveis escolas fundadas por Platão e Aristóteles, mais de três séculos antes), determinado a tudo, ampliou ainda mais a pilhagem ordenando que retirassem as jóias mais valiosas dos santuários gregos. A pobre Grécia assistiu impotente o roubo das suas madeiras e do seu ouro para que, com elas, o romano invasor forjasse as algemas que reduziram os atenienses. O ataque final deu-se à noite, à meia-noite de um dia chuvoso, na data de 1º de março do ano de 83 a.C. (Sila em suas Memórias foi preciso quanto a isso). As muralhas foram transpostas com rapidez e dali, com fúria inaudita, em marcha acelerada pelas ruelas, a soldadesca romana caiu sobre a população apavorada. A matança foi terrível, pois, como lembrou Plutarco, de Sila não podia se esperar "nada de humano ou de clemência". As ruas de Atenas viraram um matadouro. Com a antiga cidade prostrada, com o orgulho no chão, Sila deu seguimento ao saque, esvaziando-lhe os templos das suas oferendas, não poupando nem as esculturas, vasos, ou as pilastras que os sustentavam. Provavelmente foi um dos seus barcos carregando uma parte desse espólio que foi parar na costa da Tunísia. Preciosa carga que lá ficou no fundo do Mediterrâneo durante 1990 anos, até que os mergulhadores gregos a reencontraram para voltar a espantar o mundo.